MATURIDADE EMOCIONAL
Maturidade emocional - A condição emocional é responsável por estender uma relação, sustentando um convívio saudável.

Certamente, esse é um assunto do qual a maioria de nós não possui domínio, ou não se enquadra numa posição de pessoa psicologicamente madura.


                              “Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado…
                               Resignação para aceitar o que não pode ser mudado…
                               E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.”
                                                                                                       São Francisco de Assis

Uma pessoa emocionalmente madura é aquela que possui capacidade de lidar com as frustrações inevitáveis da vida, livrando-se rapidamente das tristezas por elas provocadas.
Sim, tristezas! Pessoas emocionalmente maduras passam por frustrações, se entristecem, mas não ficam nesse estado por muito tempo. Além disso, essas pessoas não contaminam as outras e não descontam sua raiva ou tristeza nelas. Bem como não são consideradas pessoas “bipolares”, muito pelo contrário, são pessoas que apesar de todas as dificuldades, conseguem contornar a situação, possuem humor estável e ainda cativam pessoas justamente por esta dádiva.
Pessoas emocionalmente maduras apresentam maior autoconfiança, segurança e equilíbrio. Porém, apesar de todas essas qualidades, o indivíduo psicologicamente maduro não é perfeito e continua em constante transformação, pois acredita que ainda tem muito a melhorar.
A disciplina consigo mesmo é algo fundamental, principalmente relacionada ao controle racional das emoções como por exemplo: preguiça, inveja, ciúmes, anseios eróticos e românticos, raiva, ansiedade. Não que elas não tenham esses sentimentos, mas possuem certo controle sobre eles.
Todo esse controle e equilíbrio psicológico e emocional também é conhecido como Inteligência Emocional, que faz com que, além da pessoa ter maior controle sobre seus sentimentos e emoções em relação às situações da vida, as pessoas dotadas de I.E. são mais seguras de si, ousadas e determinadas.

Quando erram ou fracassam, elas aprendem com a situação ao invés de ficarem se lamentando ou simplesmente desistirem antes mesmo de tentar.
Maturidade Emocional é aceitar que não somos vítimas das circunstâncias e sim protagonistas da nossa história, saímos assim do vitimismo e aceitamos o aprendizado com resignação e empatia.
Como conseguir a maturidade emocional?
Um dos mais importantes valores para a conquista dos nossos objetivos. Para termos esse equilíbrio do ego é necessário que tenhamos a humildade para aceitarmos que temos muito o que aprender ainda, e principalmente nos momentos de turbulência emocional sermos capazes de nos equilibrarmos e fazermos as perguntas certas ao nosso Deus interior. O que eu escolhi aprender com essa situação?
Agora que você está estudando sobre valores, quando uma dessas situações emocionais turbulentas acontecer analise quais valores seus e da(s) pessoa(s) envolvida(s) está em questão. Você já tem ferramentas suficientes para isso.

A pessoa psicologicamente madura não resiste às mudanças, mas as aceita com inteligência e resignação. Para conseguir isso, é necessário passar por um processo de autoconhecimento, inclusive dos gatilhos do cérebro que bloqueiam o indivíduo diante de uma situação difícil.
Algumas pessoas, contrárias a esse comportamento, possuem uma dificuldade enorme em conhecer a si próprio e, em situações adversas, se limitam por conta de lembranças passadas, sentimento de incapacidade, infelicidade e conflitos internos.
Por isso o processo de autoconhecimento é essencial para o desenvolvimento da maturidade emocional. É através dele que conseguiremos enxergar os problemas com outros olhos, de forma clara, objetiva e positiva, possibilitando enfrentar os problemas e aceitar a realidade sem sofrer desnecessariamente.
Outra atitude madura destacada pelos especialistas é o famoso “rir de si mesmo“. Nos cobramos demais quando cometemos erros, mas eles são comuns e fazem parte do aprendizado, como já destacamos anteriormente. Porém, quando conseguimos entender isso e rir dos nossos próprios erros, entendendo que fazem parte do passado, teremos atingido um nível de crescimento necessário para sermos considerados emocionalmente maduros.
Muitas vezes a realidade é dolorosa, mas não devemos ceder a ela e nos colocar no papel de vítima. Ao contrário, recomenda-se aceitá-la de forma inteligente, encarando-a de frente, mantendo o equilíbrio emocional e adotando uma atitude proativa com seu próprio processo de aprendizado. (*)

A pró atividade também tem suas duas facetas. Uma pessoa pode confundir ser boazinha (ver acolhimento) com ser pró-ativa.
A pessoa emocionalmente madura, de uma forma harmoniosa e natural, busca satisfazer não só suas próprias necessidades básicas, como também se importam com as necessidades básicas da comunidade em que vive. A pessoa boazinha se ocupa por assumir responsabilidades que não são suas.

Pessoas maduras emocionalmente são pessoas propensas a serem bons líderes, são organizadas em suas tarefas e sabem delegar funções. Procuram ser justos e íntegros. Levam sempre seus valores em consideração para tomada de decisões.

Para alguns psicólogos, uma das características da maturidade pessoal é a liberdade de escolha e a flexibilidade nas manifestações. De uma forma resumida, os atributos que definem uma pessoa com maturidade psicológica são:
• Comportamento natural e espontâneo;
• Envolvimento relativo nos processos mundiais;
• Não há interesses mercantis e formas artificiais de comportamento;
• Metas definidas, significados globais e trabalho constante;
• Sensibilidade à injustiça e incapacidade de trair seus próprios ideais;
• Relacionamentos de longo prazo, profundos e abertos;
• Criatividade e senso de humor.

Quanto ao nível de maturidade psicológica, este é medido de acordo com a capacidade de socialização do indivíduo. Ou seja, quanto mais essa pessoa consegue interagir com as outras, mais madura ela é, respeitando o limite do outro. Se ela for capaz de socializar com as pessoas e ao mesmo tempo deixá-las livres e a vontade para se exporem, ou até mesmo ir e vir em um relacionamento, por exemplo, mais madura ela é, segundo a pesquisa.
Por isso, para se atingir a maturidade emocional é necessário não se prender a crenças, padrões e limites impostos pelos pais, religião, professores, pessoas e a sociedade como um todo, mas sim entender e aceitar que esses padrões e crenças existem e procurar lidar com eles da melhor forma possível, sem causar danos e sofrimento a si próprio ou às outras pessoas.

Conclui-se que a maturidade emocional é uma combinação de toda a experiência acumulada no decorrer da vida, seja ela curta ou longa, em que se pôde extrair aprendizados significativos e essenciais para a própria vida e para a sociedade em geral. Por isso, devemos estar sempre perto de pessoas assim, para aprendermos com o exemplo delas e edificarmos nossas próprias vidas.

Lembrando que a verdadeira maturidade emocional é atingida quando conseguimos lidar com as situações adversas da vida, sentir o que precisa ser sentido no momento, seja tristeza, dor ou qualquer outro sentimento que a circunstância venha lhe causar, mas ainda assim tirar a lição de tudo o que aconteceu e seguir em frente, dia após dia, sem se deixar abater.


Para atingir a maturidade emocional, é muito importante que aprendamos a cicatrizar nossas feridas e não permitamos que elas nos impeçam de continuar a crescer, isso acontece muito frequentemente quando sabemos que tomamos decisões erradas no passado. Se soubermos encarar com maturidade esse fato, podemos aprender muito com nossos erros, principalmente sobre nossos valores. Aceitar que tínhamos valores diferentes dos atuais, aprender a nos perdoar. É saber enfrentar as situações com equilíbrio e tomar decisões com sabedoria. Analisar nossas decisões anteriores com compaixão e carinho pelo nosso próprio processo.
É impossível obter maturidade emocional somente pelo caminho mental, não há um manual para isso. Existem bloqueios energéticos muito importantes que podem estar influenciando nossas escolhas, e isso deve ser levado em consideração com muita atenção.


Não existe um manual de como amadurecer. É um processo de tentativas e erros; ou seja, cair e levantar. Mas o amadurecimento se mostra não em quantas vezes se levantou mas como se levantou, se está mais forte, se já aprendeu a se perdoar a não se julgar, se já aprendeu que todos erramos e já está conseguindo deixar de julgar as atitudes do próximo, etc..

Amadurecer significa que chegou um ponto em sua vida onde você tem a certeza de que o amor mais poderoso, útil e insubstituível é o amor próprio. Significa que você aprendeu a aceitar o que está por vir e a fluir com a vida; que você pode olhar para o seu interior e trabalhá-lo e que é capaz de controlar suas emoções.
As pessoas emocionalmente maduras aceitam a vida com seus prós e contras. Eles não insistem que tudo é cor de rosa. Elas sabem que é importante tanto chorar como rir. Conhecem o valor de permitir que outros a vivam de acordo com a sua evolução. Então, digamos que a maturidade emocional permite tomar as rédeas de sua vida e compreender que sentir emoções é um prazer e não uma pesada tarefa.
Como David Hawkins diz, “Uma vez que tenhamos domínio sobre nossos sentimentos, nosso medo da vida diminui”.
O desenvolvimento de empatia nos ajuda a entrar em contato com nossas necessidades e medos mais profundos – além de abrir nosso potencial de paz interior e contentamento. A empatia intelectual é como nós reconhecemos e entendemos as situações, e a empatia emocional é como respondemos e reagimos a elas.
A maturidade emocional pode trabalhada das seguintes maneiras:
1. Não julgue suas emoções.
As emoções fazem parte do ser humano. Aceite que está reagindo e tente sentir aquela emoção, entrando numa frequência de entendimento para saber que tipo de pensamento fez com que você reagisse emocionalmente daquela forma (tristeza, raiva, choro, etc)

2. Não reprima suas emoções.
Tente entendê-las. Pergunte-se o que você precisa entender que está dentro de você que causou essa emoção. Caso tenha necessidade de expor um ponto de vista, faça-o com educação e gentileza, e aceite o ponto de vista dos outros também. Não fique discutindo mentalmente com as pessoas, e nem com você mesmo.

3. Dê atenção ao seu corpo.
No mínimo sinal de desconforto é muito importante tentar procurar saber em matéria de Metafísica da Saúde, qual a emoção ligada àquele sintoma. Isso nos ajuda muito em nosso processo de autoconhecimento. Cuide de seu corpo, faça massagens, tenha contato com a natureza, atividade física adequada, se pré-ocupe com sua alimentação e hidratação.

4. Não se deixe atingir pelo abuso emocional do outro.
Quem tem maturidade emocional entende que muitas vezes o mal comportamento de uma pessoa reflete os problemas internos (traumas, crenças, inversão de valores, etc). Quando temos controle emocional permanecemos calmos e pacíficos em momentos agressivos ao invés de reagir e perpetuar o ciclo vicioso.


5. Acolha-se a si próprio.
Apoie-se a si próprio. Pessoas maduras emocionalmente não precisam do apoio das outras pessoas, elas se apoiam em seu jeito de ser, em seu modo de aprender com suas experiências. Não se colocam em relacionamentos dependentes e atividades sem sentido só para agradar os outros. Elas sabem se ouvir , se presenteiam com seu tempo e não temem a solidão .

6. Identifique suas fraquezas e defeitos poderosamente.
Reconhecer seus padrões de comportamentos não é uma tarefa fácil, mas é nossa responsabilidade analisá-los e corrigi-los internamente. Caso reconheça que está tendo sempre o mesmo comportamento mesmo assim, reconheça que precisa de tratamento energético e busque por isso.

7. Viva o momento presente.
Não permita que falhas ou perdas passadas definam seu futuro. Aprenda lição e trabalhe para o seu crescimento pessoal. Pratique a autoconsciência como um hábito constante.

8. Desafie-se. Saia da zona de conforto.
Procure desenvolver sua integridade e maturidade de forma inteligente e desafie seus limites para assumir desafios que podem ser considerados desconfortáveis.

9. Pratique a Gratidão.
Entenda a importância da empatia e da bondade na resolução de conflitos. Conte com suas bênçãos, permaneça positiva e confiante. Cultive sua autoestima e auto-respeito.

Em um relacionamento quando os dois apresentam níveis altos de maturidade emocional agregada, existe um equilíbrio de frequências vibratórias muito duradouro. Há comunicação, planejamento, respeito e integridade principalmente. Os dois conseguem expor seus pensamentos, idéias e sentimentos sem medo de serem mal interpretados e há um nível alto de entendimento entre o casal. 

Os Códigos Arcturianos que podem te auxiliar neste caminho para a maturidade emocional são: Conexão e Momentum .

(*) Esse texto contém trechos baseados em conteúdo do site www.greenme.com.br)